quinta-feira, 13 de março de 2014

Um caminho para a Modéstia


Este apostolado – embasado em uma série de estudos e orientação espiritual – favorece a modéstia católica tendo os seguintes padrões:
1 – Uma roupa decente deve cobrir as partes desonestas e semi-honestas do corpo. As partes desonestas são as partes íntimas e regiões vizinhas. As semi-honestas ou menos honestas são os seios, braços, flancos. As partes honestas são as mãos, os pés e o rosto. (compêndio de Teologia moral, Del Greco).
Existe uma tolerância em mostrar parte dos braços e das pernas.
2 – Por essa razão, e de acordo com algumas recomendações (de cardeais, papas, santos) – e não meramente por gosto ou por levar em conta apenas os padrões atuais da moda – procuramos nos vestir de modo a salvaguardar essas partes. Algumas dessas recomendações trazem:
1 – Parte superior de vestidos e blusas sem “decote”. O decote é aquele que revela – o pudor é aquele que tem reservas em mostrar o que deve estar coberto. Portanto, de 2 a 4 dedos abaixo da cova da garganta é uma medida que pode ajudar as moças na hora de identificar a tolerância de um decote. Se for mais fundo do que isso, é bem provável que denuncie suas partes íntimas.
2 – Os braços são partes semi-honestas. Nossa consciência moderna pode não compreender a decisão de procurar cobrir os braços (alguém se sentiria atraído por isso?) , ao passo que a definição moral e um olhar rápido sobre a história da moda, nos faz ver que é bastante conveniente que eles estejam protegidos. Há tolerância de se mostrar do cotovelo ao pulso – e esta medida foi estendida para mostrar um pouco mais (algo semelhante a uma manga “boneca”). Blusas sem qualquer manga facilmente mostram parte dos seios, e a roupa íntima, pois durante o dia fazemos vários movimentos – e sem perceber, podemos trazer inconvenientes.
3 - Saias e vestidos abaixo do joelho , de forma que quando você esteja sentada, eles permaneçam cobertos. Lembramos que a mini-saia é aquela que mostra os joelhos – ao contrário de ser tão-somente aquela que é curtíssima. A experiência mostra que a saia acima dos joelhos é capaz de mostrar – com facilidade e em maior ocorrência do que tendemos a pensar – partes próximas a região íntima da mulher. E partes próximas são igualmente desonestas. Durante o dia nos movimentamos, subimos escadas, estamos em pé quando os outros estão sentados, andamos rápido, enfrentamos o vento… Por todas essas razões, esta recomendação será bastante útil a mulher católica, de modo que ela possa escolher o que melhor lhe convèm.
4 – Transparências e roupas coladas não são decentes, por muitas vezes denunciar o que deveria estar coberto. Com denunciar queremos dizer especialmente: mostrar e muitas vezes desenhar as partes desonestas do corpo (região íntima e adjacências).
5 – Por tais razões apresentadas e muitas outras, também recomenda-se a mulher a não usar calças. Uma vez submetida a tais informações, a pessoa pode perceber que as calças em sua grande maioria mostram e desenham as partes íntimas da mulher. Com desenhar queremos dizer não apenas que a calça estará “coladíssima” no corpo, mas queremos dizer que ela – por sua própria concepção – mostrará o tamanho e a forma da sua região íntima:frente, costas e altura Com altura estamos especificando da altura do umbigo até exatamente onde termina sua região mais íntima.
Quando se anda, senta, sobre no ônibus – enfim, quando se observa os movimentos normais do nosso dia-a-dia, podemos ver como a situação fica ainda mais crítica.
O argumento “contra” a calça não se resume apenas nisso, mas poderíamos destacar:
- Os aspectos igualitários, masculinizantes e revolucionários da calça nos fazem vê-la como um mau costume para a mulher.
- Padre Pio negava comunhão e confissão a mulher de calça. No tempo de Pe Pio, eram as calças hoje tidas como folgadas, a exemplo da pantalona; mas eram também calças bastante semelhantes com as que temos hoje, que se dizem “femininas” e ajustadas ao corpo da mulher. Basta pensar em atrizes como Audrey Hepburn, na década de 50, usando calças. Eram também essas condenadíssimas pelo Santo.
Estes pontos não esgotam a questão do uso da calça por parte da mulher, mas introduzem a questão.
A decência dos trajes – como observou São Francisco de Sales – no tocante a matéria e as formas só se pode determinar com relação as circunstâncias do tempo, da época, do estado e das vocações . Isto significa que não há uma forma única para uma igualmente única peça decente no mundo. As roupas, modelos e materiais de que são feitos podem e de fato variam. Se não fosse assim, a única vestimenta possível seria um uniforme para todas as épocas.No entanto, a decência também é submetida a moral, pois caso contrário, seria incoerente com a própria definição de pudor e modéstia. Costumes podem ser bons ou maus. Mesmo maus costumes conseguiram se estabelecer em épocas onde a moral católica dirigia os corações daqueles que procuravam viver em estado de graça. Como pontuou o Pe. Kunkel, da Cruzada pela Modéstia católica [aprovada por Pio XII], o costume não pode tornar aquilo que é imodesto, modesto. 
Atualmente, a sociedade excluiu Deus, como disse o Papa Bento XVI – e se pautar tão somente pelos costumes estabelecidos por essa sociedade, é – em tese – estar sob o jugo da civilização sem Deus. Nem todos os costumes atuais ou modernos são imorais (o que seria absurdo), mesmo porque – ainda que decadente – esta civilização ocidental foi construída pela Igreja Católica.
Um costume – seja no tocante a matéria de moda, ou de música, ou seja o que for – ainda que tenha sido estabelecido e aceito pela sociedade em geral como sendo bom ou sem perigos não pode ser considerado bom se está contra a moral católica . Tendo a nossa sociedade aceitado aberrações como o divórcio, vê-se facilmente como ilustrar a questão.
Por isso, exortamos as pessoas a vida devota, num mundo em que pouco favorece a salvação das almas.
Não se trata apenas de gosto, mas é uma medida que é apresentada como segura para viver a modéstia na questão dos trajes, e do que é licito mostrar . Apresentamos aqui uma medida que pode ser de grande valia para a mulher católica viver a modéstia neste aspecto. Numa sociedade que pauta sua moda pela nudez – e que normalizou e a instituiu apesar da religião – é natural que tenhamos perdido a consciência do que é decente ou não, de acordo com a moral.
Estas recomendações procuram esclarecer esses pontos, sempre tendo em vista a melhor prática dos mandamentos. Está aberto, portanto, o diálogo para aquilo que pode acrescentar a salvação de nossas almas e a diminuição do nosso purgatório.
Por salvar nossa alma queremos dizer tudo aquilo que está empenhado em nos manter longe do pecado mortal e odiá-lo.
Por diminuir o nosso purgatório queremos dizer evitar também os outros males, que aumentam as nossas penas no purgatório. Os outros males são os pecados veniais, e as penas temporais dos pecados mortais, não purgadas.
As penas do purgatório podem ser diminuídas – além de muitas outras coisas – pelos sacrifícios que fazemos na terra, buscando fazer aquilo que é melhor e mais perfeito.
Mais uma vez, as recomendações – uma vez postas as justificativas – são o que são: recomendações. Significa dizer que procuram ser uma medida mais ou menos segura, levando em conta as premissas estabelecidas, e são, explicitamente, as palavras de santos e sacerdotes. Quando dissemos “saia abaixo do joelho” repetimos as palavras de um Padre Pio, por exemplo. Tudo aqui procura – ainda que eventualmente também se traga informações da própria história da moda, ou do senso-comum, ou ainda de outras áreas de estudo - trazer a tona a reflexão que a própria igreja e seus membros dignos fizeram ao longo da história acerca do tema. Dessa forma, procuramos fazer um apostolado católico para pessoas católicas.
As recomendações por vezes incluem coisas objetivas (não mostrar jamais partes desonestas, por ex, sob pena de pecado mortal) ou subjetivas – para proteger os seios, se sugere blusas com decote de 2 dedos abaixo da cova da garganta, por exemplo.. Se com 2 dedos abaixo, ainda assim você sente que está mostrando, deve cobrir mais. Se ao contrário, 4 dedos não mostra nada, pode ser que se sinta a vontade usando a roupa e sem maiores problemas.
Com isso, esperamos ajudar as pessoas, e não impor uma medida exata e infalível .

Exortações

Exortamos sempre – por ser um apostolado, e por reconhecer em Nossa Senhora o exemplo perfeito de modéstia – as pessoas a fazerem o melhor. Essas recomendações não são a linha perfeita entre a modéstia e a Imodéstia. Não saberia dizer se, existindo essa linha, seria possível identificá-la. E se, identificando-a, eu gostaria de estar nela ou próxima dela. É o que eu desejo para mim, e para todas as moças que encontram neste apostolado, alguma serventia. Exortamos a fazer o melhor – para que a modéstia, no tocante a este aspecto, seja experimentada pela mulher católica em sua plenitude. Isso significa que mulher deve buscar não apenas fazer o mínimo que lhe parece aceitável como modesto, mas que ela procure – na medida do possível, e que não ferir sua consciência – fazer além do que tomou para si como mínimo. Isso não diz respeito tão somente ao comprimento das roupas, mas principalmente no seu olhar, e na sua vida devota.A modéstia nos trajes não leva em conta somente o tamanho da blusa, ou da saia, etc. Se assim fosse, existiram épocas em que não haviam trajes imodestos, posto que os padrões dos tamanhos das vestes foram, em certas épocas, bastante rígidos. A bíblia fala de trajes imodestos. Se levamos em conta apenas o que está sendo mostrado – ou seja – o tamanho de uma roupa – estamos nos esquecendo dos outros aspectos. O que pode ou não ser mostrado – no sentido moral – é definido pela teologia moral. O que convém ser mostrado, leva em consideração os costumes de uma época, embasados pela mesma moral católica.Com isso, queremos dizer que essas recomendações dão conta apenas do aspecto prático de um guia que procurou levar em consideração a salvaguarda do seu corpo. Há muitos, muitos outros aspectos acerca da modéstia. Pudor, o olhar, castidade, feminilidade, vocação da mulher nos planos de Deus, e por aí vai.
Um traje pode seguir essas recomendações e mesmo assim estar imodesto, como parecerá óbvio. E isto,sem levar em conta o que se passe na mente e no coração da mulher: pois coberta dos pés a cabeça, ou não, pode estar com desejos e intenções impuras.As recomendações procuram – nas suas próprias limitações – ser uma ajuda dentro do aspecto que destacamos.Se a mulher usa excesso de adornos, cria um “look” com a intenção de “causar” ou chamar atenção demasiada para si mesma, e para seus atributos naturais; se procura desrespeitar a própria vocação e o estado em que se encontra (por ex, enfeitando-se demais na ausência de seu marido, e quando sabe que verá outros homens; ou vestindo-se como casada, quando é consagrada, etc…), então a mulher, não importa se seguindo as recomendações, ou o máximo que seja possível, estará se vestindo de maneira imodesta, como descreve São Paulo. Os adornos da mulher cristã sejam suas virtudes.Como Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho pontuaram, certos adornos são lícitos a mulher casada ou para a mulher com intenção de casamento, desde que sejam honestos e moderados, e que tenham como finalidade agradar seu esposo, ou se apresentar digna de arrumar um partido.
Por isso, entendemos que a mulher possa usar certas jóias, maquiagem, etc.
Da mesma forma, há de se observar, dentro daquilo que a moda produz, o que for mais digno da mulher católica. O fato de seguir, do ponto de vista das medidas, certos padrões, não garante por si só a modéstia nos trajes. Se uma mulher pretende sair nas ruas com meia-calça laranja, saia rosa choque de bailarina, moletom com estampas irreverentes – e vai ao trabalho, ou ao mercado assim: está modesta? Claro que não. Portanto, muito cuidado com o que se escolhe como vestimenta. As recomendações dão conta de um aspecto. É preciso levar outros em conta.
A purificação do nosso olhar, frente a moda mundana, com a vida de oração, entre outras coisas, poderá nos ajudar nesta luta!
Salve Maria!



quinta-feira, 6 de março de 2014

Como educar seus filhos

DE CARBONO E DE FERRO SÃO FEITAS AS MÃES. (crônica) Jornalista Paulo Briguet (Londrina-PR)

Mãe não entende se você não come tudo que está no prato. Mãe não aceita desculpas do tipo “Se os outros podem, por que eu não posso?” Mãe responde: “Os outros não são meus filhos”. Mãe adora ouvir o barulho da fechadura quando o filho chega (não é mesmo, Leonilda?). Mãe tem cheiro de banho, tem cheiro de bolo, tem cheiro de casa limpa.
Mãe fica assustada quando vê o caso daquela modelo que morreu de anorexia: ”Eu já falei pra você comer tudo!”. Mãe fica assustada quando lê notícia de assalto. Mãe fica assustada quando lê notícia de acidente. Mãe fica assustada quando lê notícia de briga. Mãe fica assustada quando lê notícia. Mãe fica assustada.
Mãe não está nem aí para os que os outros pensam. Mãe foge com o filho para o Egito, montada em burrico. Mãe tem sonho. Mãe tem pressentimento. Mãe tem sexto sentido – e sétimo, oitavo, nono. Mãe não faz sentido (para quem não é mãe).
Mãe chora ao pé da cruz. Mãe chora em rebelião. Mãe chora se o filho é messias ou bandido. Mãe acredita. Mãe não pode ser testemunha no tribunal. Mãe é café com leite. Café com leite, pão com manteiga, biscoito, bolacha de água e sal, banana cozida. E ainda faz você levar um pedaço de bolo pra casa.
Mãe só tem uma, mas é tudo igual. Mãe espera o telefone tocar. Mãe espera a campainha tocar. Mãe espera o resultado do vestibular. Mãe espera o carteiro. Mãe moderna espera e-mail. Mãe espera. Mãe sempre espera.
Mãe ama. Assim, verbo intransitivo, como queria Mário de Andrade. Porque, se é mãe, já se sabe o que ela ama. A culpa é da mãe, dizem os freudianos superficiais. Os verdadeiros freudianos sabem que, sem mãe, nada feito. 
Uma amiga costuma dizer: “Pai é palhaço, mãe é de aço!”. A frase é interessante, porque o aço é uma liga de ferro e carbono. Ferro é o símbolo da força; carbono é o elemento presente em todos os organismos vivos. A mãe constitui a liga entre a fragilidade e a força do indivíduo. Não há algo mais vulnerável e mais sólido que a maternidade. Mãe é de aço. 
A esta altura você deve estar perguntando: “Mas por que esse cara está falando tanto de mãe? A verdade é que eu não sei. Talvez seja porque a palavra mãe não tenha equivalente. Já notaram? 
Mãe só rima com mãe.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Vou estrear o meu blog explicando sua descrição, quando digo que o amor não é opressivo e a liberdade as vezes sim, quero dizer que quando a liberdade é "mal escolhida" - como assim? -  Deus nos deu a liberdade de ir e vir, mas vejo ao longo dos tempos as mulheres lutando tando por sua liberdade para trabalhar, votar, estudar enfim tantas coisas... Mas vejo que muitas (não todas) não sabe lidar com a liberdade que conquistou, o que mais ouço são mulheres infelizes com a carga pesada que suporta em trabalhar, cuidar da casa e dos filhos, estudar, ser bem informada e antenada com as atualidades.Ou pior quando se expõem de forma vulgar e imoral, com danças, roupas e atitudes.
Tudo isto para que? Muitas vezes somente para ser bem aceita na sociedade em que vive, onde a mulher tem que provar a todo custo que pode se igualar ou ser até melhor do que os homens, para ser bem reconhecida na sociedade e no meio em que vive como uma mulher bem resolvida e forte.
Pois bem! Onde quero chegar? Hoje muitas se justificam quando dizem que não querem ter filhos e nem mesmo se casarem por que o lar é um ambiente opressor, onde o homem é o centro da casa e a mulher só presta para lavar, passar e cuidar dos filhos. Este blog vem para dizer que não somos somente isto, somos donas de casa livres e felizes.
A sociedade sim e quem nos oprime, fazendo-nos escravas de horários, prazos e metas, nos tornando algo que não somos (mesmo que de início a intenção era seguir nossa verdadeira vocação).
Sou livre e me sinto muito útil no que faço, pois se realmente me entrego e assumo o meu papel como mãe e dona de casa, vejo e mostro como vai muito além de passar, cozinhar e lavar somente. Temos a responsabilidade de formadoras, de administradoras e defensoras da moral e dos bons costumes cristãos.
Este blog é para as assumidas e dedicadas somente, não sou professora ou algum tipo de profissional somente quero passar o que vivo e aprender também.
Sou mulher casada a sete anos, sou mãe de quatro filhos, sou dona de casa de seis cômodos e sou feliz pois faço a vontade de Deus acima de tudo!